A PRINCESA E O TRAFICANTE

Ele possuía garras afiadas que não a deixavam respirar. Aonde quer que ela fosse tinha que dizer o lugar, a cada passo que dava precisava falar qual perna iria primeiro. A princesa passou a viver uma vida de restrições, que não era dela e sim um complemento dele. Certo dia chegando em casa, ele bateu em rosto, não se sabe qual o motivo e nem se havia motivos para se bater. Achava a princesa, ingenuamente, que tudo se resolvia na conversa. Por mais que ela tentasse, não sabia, não conseguia fugir, suas garras eram grandes e parecia as vezes que se sentia segura nesta prisão. Ele a batia, ela ficava toda doída, ele depois pedia desculpas, ela o desculpava, ficavam felizes, até a próxima tapa cara ou o próximo chute nas costas. Chamam isso de ciclo da violência. Soube a pouco tempo dessa história. A princesa achava estranho, via um monte de meninas se embelezando, cada uma querendo ser mulher de bandido. A oficial, né. Porque eles tem um monte, mas em quem ele bate mesmo, a que e...