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Mostrando postagens de julho, 2017

Tururu, nossa comunidade

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Esse é o título da música que está sendo composta pelo Dj Alex e cantada pelo Mc Jessinho. Uma ação em parceria com o Coletivo Força Tururu e os artistas da comunidade. A gente fez o convite e os dois aceitaram na hora! E lançamos um desafio: Compor e cantar uma música que tenha a cara de nossa comunidade, mostrar nas letras da canção o que temos de forte e o que nos valoriza. O desafio eles aceitaram de cara e tanto a música quanto a melodia já estão prontas para serem gravadas. O objetivo desta ação é fortalecer o conjunto de outras ações sistemáticas que estão sendo propostas pelo Coletivo Tururu para contribuir com o empoderamento das pessoas, fortalecimento comunitário e ativação da população para lutarmos por condições melhores de vida. Historicamente as pessoas “de fora” conhecem a comunidade do Tururu, localizada no bairro do Paulista, região metropolitana do Recife, como uma comunidade onde impera o tráfico de drogas e homicídios, um lugar muito perigoso de

ELE ERA MEU FILHO, UM VÍDEO DE VIDA

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Apesar de garantias constitucionais, ter vez e voz no nosso país é para poucos.  O Coletivo Força Tururu está desde meados de 2016 promovendo a campanha “Eu não quero ser o próximo”, que tem o objetivo de debater sobre o extermínio da juventude, sobretudo da juventude negra. A campanha aborda ações pontuais e sistemáticas com a finalidade de ativar pessoas para que elas se articulem em rede a fim de construir possibilidades de reduzir a violência. Dentre uma das ações que estão inseridas na campanha é o vídeo documentário “Ele era meu filho” que trará a versão de mães e pais que tiveram seus filhos exterminados pelo crime e por este sistema brutal que mata milhares de jovens negros, pobres e moradores de favela em todo nosso Brasil.  O vídeo tem como objetivo principal dar a vez e voz aos que tem pouca oportunidade de falar, sobretudo nas mídias, na imprensa. Eles vão contar a versão que sabem de seus filhos, a relação que tinham com eles e que muitas vezes é omitida quando

ENTREVISTA COM CIDI, COMPONENTE DO COLETIVO TURURU

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O Coletivo Força Tururu traz uma entrevista com um de seus componentes, Cidicleiton Luiz, 30 anos, ou Cidi, como é conhecido, é arte-educador, um dos fundadores do CFT. Começou sua atuação social junto ao movimento Hip Hop e ao Grupo de Jovens ligado à Pastoral da Juventude do Meio Popular, hoje é um das grandes referências no município do Paulista no debate em torno da comunicação popular e comunitária e um grande ator social, engajado na luta de construções por comunidades livres, autônomas e ativas. 1) Cidi, quais são os maiores problemas que a gente vive nas comunidades pobres do Brasil na sua opinião? A opressão preconceituosa externa, seja por meios da comunicação (radio, televisão) e até mesmo pela internas através da redes sociais neste caso alguns moradores é quem alimenta o sentimento e pensamentos negativo. Desta forma também dando brecha para que alguns estabelecimentos na hora de contratar o profissional o despreze. 2) O que a gente tem que fazer para vencer

Por que na minha rua tem tanto lixo e buraco?

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(O Racismo Ambiental) Por: Rodrigo Correia de Lima [1] A problemática ambiental nos leva a reflexões mais aprofundas sobre a vida e suas várias faces. A partir desta perspectiva, ao falar em racismo ambiental, é indispensável o debate quanto à relação direta entre as desigualdades sociais e a degradação ambiental. De acordo com a pesquisa do PNUD (2011): Sustentabilidade e Equidade: um futuro melhor para Todos , vários fatores são apontados, mostrando que as populações empobrecidas são aquelas que mais sofrem com os impactos ambientais negativos. Exemplo disto é a devastação das florestas entre 1990 e 2010, na América Latina, Caribe e a África subsaariana, que tiveram grandes perdas de vegetação. Segundo o relatório citado, estes locais devastados eram utilizados principalmente por mulheres que sustentavam suas famílias. Ainda, de acordo com o PNUD (2011), são as mulheres empobrecidas, negras e indígenas, que estão mais expostas às catástrofes naturais, assim c

VAMOS DEIXAR NOSSOS SONHOS VIVOS

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Muitas vezes por sermos pobres somos desencorajados na vida a termos sonhos e objetivos. O mais importante de imediato é conseguir um emprego, seja lá qual for, as vezes a sensação é que até estudar fica em segundo plano, a questão principal é trazer dinheiro para casa. Na escola, infelizmente, não aprendemos o que é ter um projeto de vida, a criar objetivos no nosso caminho e enxergar meios como conseguir alcançar estes objetivos. E muito a partir de uma dinâmica de vida, dura, muito dura, nossos sonhos estão vivos dentro de nós, mas a chama não é muito grande.  É neste sentido que o Coletivo Força Tururu foi às ruas saber de oito pessoas quais são seus objetivos de vida, o que querem almejar e o que estão fazendo para que isso ocorra. Foi ai que lançamos uma pequena campanha: VAMOS DEIXAR NOSSOS SONHOS VIVOS. Que é nada menos, nada mais que uma escuta, onde dois de nossos integrantes foram com nossas câmeras em mãos ouvir das pessoas o que elas pensam da vida dela, quai