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Mostrando postagens de 2017

COBERTURA DOS PROGRAMAS POLICIALESCOS DE TV NAS COMUNIDADES

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Os programas policialescos de TV, aqueles onde a maioria dos apresentadores são homens, brancos, defensores do jargão “bandido bom é bandido morto” que condena e executa a pena sob o suspeito que aparece na cena do suposto crime ou à alguém que tenha sido assassinado, sem nem sequer o caso tenha passado por apenas uma instância da justiça, causam um desserviço a opinião pública e contribuem para a estigmatização das comunidades pobres. As características desses programas são bem similares e variam em pouca coisa de estado para estado, possuem roteiro simples, jornalismo de baixíssima qualidade e de investigação pífia e passam a dilacerar ódio com o argumento de que são livres e que qualquer tipo de ato incisivo em suas matéria qualifica censura, e, portanto, inibindo-os de exercer seu “papel” de propagar informação (em muitos casos mentirosas e rasas, diga-se de passagem).         Ao que se sabe, várias denúncias são feitas constantemente à esse tipo de jornalismo(jornalixo)

ENTREVISTA: SONHOS E UTOPIAS DA JUVENTUDE

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Entrevistamos Wellington Neto da Silva, 27 anos, Secretário nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular, professor, morando e trabalhando em Sergipe, formado em licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas. O tema da entrevista é: quais os sonhos e utopias dessa juventude? A conversa foi massa, super descontraída, que traz história de vida a ser seguida, onde precisamos acreditar sempre em dias melhores. Coletivo Tururu: Natural de onde? E em que área da militância atua? Wellington Neto: Natural da cidade de Murici – Alagoas, porém toda minha vida criada em Messias – AL. Murici nasci e Messias me criou, minha vida inteira em Messias e parte em Maceió e na militância atuando na área de Direitos Humanos e Juventude, na Pastoral da Juventude do Meio Popular e também na área da educação como prática para liberdade. Coletivo Tururu: Como é ser um jovem negro e nordestino? Wellington Neto: Tem um peso muito forte, primeiro que ser jov

O Pássaro de ferro nas comunidades de Pernambuco

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* Eu vejo um pássaro de ferro sobre a minha cabeça e aos poucos ele desce. Sobre a minha só não, sobre todas aqueles/aquelas que acreditam em dias melhores, onde possamos ir vir, andar pelo Tururu, circular pelos bairros vizinhos, sem medo do escuro, da curva na próxima esquina. Nem sempre esse pássaro de ferro vi g iava meus caminhos, nem sempre ele ficava aqui o tempo todo, mas depois de tantos fatos fatais, de mortes que ocorreram, sem que as Secretarias do Estado se planejasse para que os homicídios não acontecessem, es parece que a nossa proteção, de fato, agora existe! Antes só a nós pertencia, agora o Estado toma providências. E tudo agora virou Se gurança Pública e para que tudo isso fique mais evidente somos vigiados por pássaros, não esses canários ou pardais, mas de ferro, helicópteros que nos acordam de manhã com voos rasantes. Seu som é tão distorcido aos meus ouvidos que c h e g a a balançar meu coração, com seus ventos fortes. Vejo a hora dele pousar nas te

ENTREVISTA: Ser um Ativista Político (Alberto Pires)

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Alberto Magalhães Pires, é o nosso entrevistado. 25 anos, bacharel em Direito, Pós graduando em Direito Social e Políticas Públicas, ativista dos Direitos Humanos, uma figura de luta que está sempre na luta. Atendeu ao nosso pedido para entrevistá-lo aqui, no nosso blog, e atendeu prontamente. Coletivo Tururu: Sabemos que você é um ativista e um atuante na luta por direitos, mas fala pra gente qual seu campo de atuação nos direitos humanos? Alberto Pires: acreditando que a luta é por direitos, e por direitos humanos, que envolvam pessoas e sua integralidade. Então luto pela protagonismo da juventude, pelo fim do genocídio do povo negro, pelo desencarceramento, pela socioeducação de qualidade, pelo fim da violência contra as mulheres, pelo direito a cidade, pelo direito de existência das pessoas LGBTTI (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intesexos). Coletivo Tururu: E quando nasceu em você essa vontade de ser um militante, um defensor dos direitos h