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Mostrando postagens de 2020

PARTILHANDO PLANOS DE FORMAÇÃO – Coletivo Tururu

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  O conhecimento deve ser partilhado, é algo que não se pode guardar apenas para você, por isso estamos disponibilizando aqui os planos de formação que usamos nas nossas oficinas, nos cursos que promovemos, que tanto nos ajudou a trocar ideias com muita gente nesses dois últimos anos. Esperamos que sirva de auxílio para as atividades de comunicadores, professores, educadores sociais desenvolverem em salas de aula, nas periferias, nas rodas de conversa. São planos de formação com adolescentes, organização de núcleos de comunicadores em escolas públicas, formação focadas em segurança pública, de comunicadores populares e todos eles podem ser adaptados, reorganizados como acharem melhor, conforme a realidade onde está sendo aplicado. O LINK TÁ AQUI, SÓ ACESSAR E BAIXAR O MATERIAL https://drive.google.com/drive/folders/1Qm8VGUv1MAeQw3S1j70nhBll_BTiQK6z?usp=sharing   Depois dá um retorno pra gente de como foi a experiência de ler esse material ou de aplicar ele na base. Nosso whatsa

Contra dados há argumentos?

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  É comum que as pessoas divirjam na opinião, ninguém é obrigado a ter o pensamento igual, a acreditar no que a outra pessoa acredita, isso faz parte muito do direito à liberdade de expressão, porém há limites na discordância, elas não podem sobrepor a dados científicos, que demarca a linha entre o que é achismo e o que é fato. Um exemplo disso é se alguém divergir que as vacinas não são eficazes ou que a Terra não é redonda, a besteira que se fala contrária a isso, pode ser dita inúmeras vezes, porém de nada servirá quando se há estudos objetivos em torno de fatos que provam que as vacinas funcionam e protegem e que o planeta Terra não é achatado. Dia desses em uma ação fomos questionados por incitar o racismo em nossas mídias sociais. Vejam só: logo nós que temos uma de nossas bandeiras de luta o enfrentamento ao genocídio da juventude negra. Daí surgiu a curiosidade de perguntarmos porque a pessoa que nos acusa acredita que o Coletivo Força Tururu incita o racismo nas suas mídias e

NOTA DO COLETIVO TURURU SOBRE O PROCESSO ELEITORAL 2020

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  Com o avanço da extrema direita em nosso país, muitos racistas, fascistas e os que promovem o discurso do ódio começaram a se revelar de diversas formas: ampliando o preconceito no país, com atos antidemocráticos que corrompem a Constituição e, ou, destilando o ódio na sociedade.   Junto a isso, o país enfrenta uma crise que infelizmente aumenta o desemprego e subtrai os nossos direitos. Nesse sentido, há forte esquecimento da implementação de políticas públicas na área da saúde (agravadas com a pandemia) bem como, a alta da inflação que contribui para o  aumento absurdo dos alimentos da cesta básica.   2020 é um ano perfeito para o oportunismo dos agentes políticos, que de forma interesseira a cada dois anos resolvem lembrar do nosso endereço e aparecem com suas promessas, muitas vezes, vazias. A pandemia agravou esse descaso, muitas comunidades foram esquecidas pelos governos na maior crise sanitária dos últimos 100 anos. Enfatizamos também, que os políticos insistem em fazer aglom

UM GIRO NAS COMUNIDADES PARA FORTALECER GRUPOS

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  Estamos em tempos difíceis com avanço de posicionamentos neofascistas e discursos que segregam na sociedade. Foi pensando nessas questões que o Coletivo Força Tururu, a partir das expertises que adquiriu desde o momento em que foi fundado (2008) resolveu fazer um giro em favelas na região metropolitana do Recife para contribuir na organização das pessoas, no fortalecimento de outros coletivos e levar a metodologia da comunicação popular e comunitária como estratégia de intervenção. Até a presente data além das ações que são desenvolvidas no Tururu, já visitamos Maranguape 2, em Paulista, Alto Sol Nascente, em Olinda, Jardim São Paulo, em Recife (todas na região metropolitana do Recife) e periferias da cidade de União dos Palmares, em Alagoas. Temos atividades agendadas no Córrego do Jenipapo e na Bomba do Hemetério, em Recife, e Paratibe, em Paulista - PE. A proposta se dá na identificação de coletivos, estabelecimento de diálogos, organização de um plano de intervenção que pode ser

ENTREVISTA COM GESSICA BEDA, CANTORA E COMPOSITORA

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  Géssica Beda, moradora do bairro da Bomba do Hemetério, no Recife, ganhou o concurso Canta Pra Vida , promovido pelo Coletivo Força Tururu à mulheres cantoras e compositoras. Iniciamos uma série de entrevistas e ações com ela que irá culminar na gravação de um clipe. Nesse primeiro momento tivemos o prazer de bater um papo que se transformou em uma entrevista inspiradora:   Coletivo Tururu: Gessica, o que mais gosta de fazer? Gessica: Eu gosto muito de ao teatro, ouvir música, estar em família.   Coletivo Tururu: E o que é cantar para você? Gessica: Cantar pra mim é um ato político e também é uma expressão das minhas vivências e angústias. Desde que tinha 12 anos fiz parte de corais depois fui estudando violão, balé clássico, teatro, frevo, dança contemporânea o que me fez transitar por diversas influências rítmicas, por crescer entre a Bomba do Hemetério e o Alto do Pascoal fui muito influenciada e inspirada pelas vivências nesses lugares em minhas composições e espe

Pesquisar para alavancar as ações dos Coletivos

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É preciso entender como funciona algumas dinâmicas comunitárias de forma mais específica e as pesquisas auxiliam neste processo.   De posse de algumas informações importantes e detalhadas o trabalho dos Coletivos nas periferias pode gerar incidência e ter uma capacidade de alcance mais orgânica e efetiva. Quantas pessoas o nosso trabalho alcança? Está tendo alguma resposta? Elas entendem o que está ocorrendo? Quais impactos geraram? São alguns dos questionamentos que podem servir de base para iniciar uma pesquisa na comunidade. Neste ano de 2020, no início da pandemia nas periferias, o Coletivo Força Tururu desenvolveu e aplicou uma pesquisa com o intuito de aferir o entendimento dos moradores da comunidade sobre quais os medos e se estavam se protegendo do vírus. A pesquisa auxiliou o Coletivo a tomar medidas mais organizadas das ações de prevenção, sobre o que fazer, como cobrar da prefeitura, como levar instrumentos de conscientização para a comunidade. O CFT nov

XÔ CORONA, O BREGA PROTESTO DO FRUTO DE FAVELA

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Diversas formas criativas de conscientização da comunidade em torno do problema e dos riscos do coronavírus estão sendo realizadas nas periferias. Na comunidade do Jacaré, em Maranguape 1 – Paulista/PE, a estratégia foi criar um brega protesto , um tipo de ritmo musical muito cantado no estado que aquece o corpo e mante de quem canta e dança. Daniel Paixão , integrante do Fruto de Favela , Coletivo que atua em Paulista, criou o “Xô Corona” para alertar a comunidade que a pandemia ainda está muito forte e só a prevenção pode fazer com que ela se afaste dos territórios. Daniel diz que sempre curtiu brega e os bregas protestos que ele faz surge da necessidade de reivindicar melhorias sociais para o Jacaré, porque a cultura faz as pessoas se mobilizarem. O refrão da música diz: Tem que prevenir Pra melhorar Ficar dentro de casa Pra esse vírus passar Coronavírus xau Coronavírus créu Lave as mãos e use máscara Ou passe álcool em gel Ainda o

CANTA PRA VIDA

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Na ideia de valorizar artistas locais, desenvolver um trabalho massa que fortaleça a cultura e debata sobre os problemas sociais que vivemos constantemente.   Foi com essa finalidade que surgiu a ideia da ação CANTA PRA VIDA que vai premiar uma mulher, acima de 18 anos, cantora e compositora com a gravação de uma música, um clipe e R$ 300,00 (trezentos reais). As mulheres devem morar nas seguintes cidades da região metropolitana do Recife: (Abreu e Lima, Paulista, Olinda, Recife, Camaragibe ou Jaboatão). Para participar devem fazer o seguinte:   - Compor uma música, onde a letra leve em consideração um dos temas a seguir: resistência, luta social, enfrentamento ao preconceito, organização popular, sobre amor a vida.   - Enviar um zap para (81) 98409-9587 com a letra da música e um áudio curto cantando ela.   - No zap também deve constar seu nome, idade e a cidade. O Coletivo Força Tururu irá analisar o conteúdo e divulgará os resultados até o dia 10 de agost

OS RATOS ESTÃO SOLTOS

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Chegamos a marca infeliz de mais de 1 milhão de infectados e 52 mil mortos nesta triste pandemia que assola o mundo.   Pessoas passam por graves dificuldades econômicas, os hospitais estão superlotados, a dificuldade aumenta, se intensifica, sobretudo para aqueles e aquelas que moram nas periferias. O que já era difícil ficou pior. Com o aumento dessas dificuldades a necessidade de comer também é maior, a crise de saúde, econômica e sanitária gerou milhões de desempregados e a contribuição e solidariedade de muitos tem minimizado este impacto através de uma forte organização para arrecadação de alimentos, doação de cestas básicas entre outros mantimentos que estão sendo necessários mais do que nunca. Porém, toda esta dificuldade não impede que políticos sorrateiros e oportunistas saiam de suas tocas como ratos, independente de isolamento social, para aplicar, como de costume, só que desta vez de forma desproporcional e intensa, ações de assistencialismo visando a promoção

VAMOS VIVER

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Somos feitos de carne, osso e energia e a energia é que move o moinho da vida, que permite as relações, interações, as vivências.  Fomos assolados por uma epidemia forte, cortante, que mata diariamente milhares de pessoas queridas, que por muitas vezes não tem nomes, apenas números, para o sistema perverso, mas deixa um vazio enorme quando se vão, sobretudo para aqueles e aquelas mais próximas a estas pessoas: familiares e amigos. Em paralelo a pandemia sanitária e de saúde, que a covid-19 infelizmente nos trouxe atrela-se a ela também uma crise econômica generalizada, não consegue manter-se os empregos, as pessoas são demitidas, os governos correm para fazer seus ajustes até certo ponto permitido pelo capitalismo, o sistema entra em colapso e estamos tomados por um mundo-caos. Insustentável. Só se pode utilizar de recursos para beneficiar a população até certo ponto, os outros pontos são dos bancos. Gentes de todos os lugares se unem para garantir uma corrente de energia

CARTA ABERTA À PREFEITURA DE PAULISTA E AS/AOS PAULISTENSES

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Na manhã desta segunda-feira (04/05/20), a Rede de Coletivos Populares de Paulista, juntamente com as organizações citadas ao final do texto, protocolou um ofício no gabinete do prefeito solicitando a disponibilização de dados para o acompanhamento popular da evolução do vírus na cidade e que a prefeitura passe a considerar o atlas das áreas de maior vulnerabilidade nos planos de ação de combate a COVID-19. Agora, viemos através desta, solicitar publicamente que a Prefeitura da Cidade de Paulista e seus representantes atendam às solicitações. Desse modo, marcamos aqui o Perfeito Junior Matuto e o Presidente da Câmara de Vereadores Fábio Barros Enxergamos este atlas como uma flecha, uma seta apontando para áreas que historicamente são condicionadas a vivenciar um sistema de ausências, a ausência de infraestrutura, a ausência do acesso, a ausência das oportunidades, a ausência do estado. Desde que a pandemia do Novo Coronavírus, chegou ao Brasil, muita gente tem se p