OS RATOS ESTÃO SOLTOS
Chegamos
a marca infeliz de mais de 1 milhão de infectados e 52 mil mortos nesta triste
pandemia que assola o mundo. Pessoas
passam por graves dificuldades econômicas, os hospitais estão superlotados, a
dificuldade aumenta, se intensifica, sobretudo para aqueles e aquelas que moram
nas periferias. O que já era difícil ficou pior.
Com
o aumento dessas dificuldades a necessidade de comer também é maior, a crise de
saúde, econômica e sanitária gerou milhões de desempregados e a contribuição e
solidariedade de muitos tem minimizado este impacto através de uma forte
organização para arrecadação de alimentos, doação de cestas básicas entre
outros mantimentos que estão sendo necessários mais do que nunca.
Porém,
toda esta dificuldade não impede que políticos sorrateiros e oportunistas saiam
de suas tocas como ratos, independente de isolamento social, para aplicar, como
de costume, só que desta vez de forma desproporcional e intensa, ações de
assistencialismo visando a promoção individual, oportunista, para arrecadar
votos através da dor alheia. Tememos que
esta eleição seja uma das mais assistencialistas já vista e o resultado disso
pode ser políticos assumindo o poder piores do que alguns que já estão.
Eles
dão uma cesta básica com uma mão direita e esta por sua vez avisa logo a
esquerda para que esta fique para traz. Sinalizam seus atos de “pura bondade”
através das redes sociais, angariam votos, ampliam suas bases eleitorais para
imprimir posteriormente, quando eleitos, a continuidade de um sistema cruel que
se beneficia pela dor das pessoas.
Enquanto
muitos, de forma solidária, vinda do coração, se articulam para garantir
alimentação aos que mais precisam, esses ratos promovem uma necessidade da
pobreza, pois só assim conseguem rastejar pela podridão da política alicerçada
pelo assistencialismo covarde implementado por políticos que não respeitam as
pessoas, mas apenas querem saciar sua vontade de chegar ao poder. Nenhum deles discute com a população distribuição
de renda, por exemplo, porque para eles isso pouco importa.
A
eleição de 2018 já foi um desastre, ampliou-se a bancada BBB (formada pelos
empresários do campo, evangélicos fundamentalistas e policiais armamentistas) e
elegeu-se até políticos com resquícios fascistas que só atendem o chamado do
capital, do mercado, contra a Constituição e manobram os bastidores de Brasília
para emendar políticas que nutrem os estômagos da elite e sacrificam a classe
trabalhadora.
Com
a pandemia instalada no Brasil, 2020 pode ser pior, por isso, mesmo com o
isolamento social, com a quarentena (que pouco existiu nas periferias, mas isso
é discussão para outro momento) poderemos eleger, enquanto sociedade, pessoas
muito piores como alguns de 2018 foram eleitos.
Por isso é necessário que coloquemos nosso bloco na rua.
Colocar
o Bloco na rua significa intensificar o debate em torno das pessoas que devemos
eleger em 2020, comprometida com as políticas sociais, com o fortalecimento das
periferias, com pensamentos coletivos e constitucionais. Eleger pessoas que sejam contra qualquer tipo
de opressão, que valorize a classe trabalhadora e esteja aberto ao diálogo.
Criar comitês dentro dos territórios é urgente, imprimir uma campanha de rua
para aquecer o debate, respeitando as medidas sanitárias, também se faz
necessário.
Só
há um jeito de mudar isso e é com a nossa organização.
Coletivo Força Tururu
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