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Mostrando postagens de junho, 2018

Nota da COPPA sobre o Plano Diretor do Paulista - PE

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O COPPA (Coletivos Populares de Paulista), vem por meio desta nota tornar público seu mais completo repúdio à Audiência Pública realizada pela Prefeitura da Cidade do Paulista no dia 26/06/2018 para revisão do plano diretor. O Plano Diretor é um dos instrumentos do planejamento municipal que tem como objetivo ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. O que isso quer dizer? Quer dizer que é o plano diretor quem vai decidir por exemplo quais são as áreas de preservação ambiental, quais serão as áreas onde poderão ser construídas novas moradias, quais são as áreas pobres e vulneráveis que deverão ter uma atenção especial do poder público, quais serão as áreas destinadas para o lazer público, etc. O Estatuto das Cidades prevê a Gestão Democrática, sendo necessária a presença da sociedade em temas que envolvem a cidade, sob pena de prática de improbidade administrativa (Art. 43 e 52). Quanto maior a partici

AS COLETIVAS: COLETIVO FEMINISTA DA CIDADE DO PAULISTA

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O debate sobre feminismo precisa chegar as comunidades pobres. Esse debate é importante para empoderar as mulheres e a população de forma geral, garantindo mais respeito, contribuindo para a redução dos índices de violência doméstica e cobrando do estado e da sociedade seu devido papel.   Imagina só as mulheres cada vez mais sabendo de seus direitos? Isso vai ser bom pra todo mundo. Por isso surgindo da constante necessidade de desconstrução do patriarcalismo e machismo presentes na estrutura de grande parte das civilizações desde a antiguidade, e ainda num contexto sociopolítico em que se acentua a necessidade de organização dos movimentos sociais e de um posicionamento incisivo da sociedade civil frente à ameaça eminente de perda de direitos conquistados historicamente, surge o Coletivas , coletivo feminista empenhado na luta contra o racismo, capitalismo, LGBTQfobia e todas as formas de opressão. Composto por mulheres do município do Paulista, as Coletivas tem

AÇÃO EM PARATIBE NESSE SÁBADO, 09.06, DEBATE A CRIMINALIZAÇÃO DA PERIFERIA E VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL

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Nesse próximo dia 9 de junho, o Coletivo Escambo promove ação no bairro de Paratibe para debater vários temas relacionados à criminalização da periferia e violência institucional.  Na programação da atividade constará debates, atrações culturais e divulgação de ações que ocorrem na cidade. CRIMINALIZAÇÃO DA PERIFERIA E VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL O povo dos bairros pobres das periferias brasileiras tem muitas histórias para contar, infelizmente, muitas delas são retrato de violência do Estado sob seus corpos e desejos, marcas de privações e negações de direitos e condições dignas de bem-viver. Violência é naturalizada na vida daqueles que vivem nos locais mais afastados dos centros urbanos. A polícia que em bairros nobres protege, nas favelas mata, e fere de ferro e fogo as lembranças de muitos de nós.  É propagado pela mídia que existe uma “Guerra as drogas” e que ela é necessária para garantir a ordem e a paz social. Que paz é essa? E essa guerra é as drogas ou as p

ENTREVISTA: Segurança Pública, demilitarização e descriminalização das drogas

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Allan Negreiros, é o nosso entrevistado de hoje. Estudante de Direito, 28 anos, um ativista na causa dos direitos humanos e pesquisa o na academia a polícia e o sistema penal. A conversa com Allan permeou vários temas, desde a desmilitarização à descriminalização das drogas. Um debate sobre segurança pública. Coletivo Tururu: Como é estudar, desenvolver uma pesquisa tendo a polícia como principal objeto de estudo? Allan Negreiros: Certo dia fui conhecer um movimento poético maravilhoso que acontece no Recife chamado Slam das Minas, uma cena que tem mulheres negras como protagonistas dos mais poderosos versos falados que já presenciei. E na ocasião uma das jovens poetiza, recitou versos que responde incisivamente esse questionamento. Sistematador Me chamaram e eu vou falar E a boca no trombone Aqui, eu vou colocar E se pá, dizer umas verdades Sobre as maldades da vida Vividas, perdidas, confundidas E difundidas contra nós. Mas não, da polícia não pode f