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Mostrando postagens de agosto, 2019

Intercâmbio do Coletivo Tururu no Rio de Janeiro: histórias para se multiplicar

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Não será fácil para mim escrever esse texto sobre o nosso intercâmbio no Rio de Janeiro, sem em alguns momentos, usar da subjetividade, elencando vários pontos que, na verdade, só quem entenderá sou eu e os amigos que participaram junto comigo desse momento. Já participei na minha vida de militante de outros intercâmbios que ajudaram na minha formação social e todo o aprendizado foi multiplicado nos espaços onde atuo como pedagogo, porém esse do Rio de Janeiro foi feito com uma intensidade particular, tendo em vista o processo de articulação que foi feito com parceiros que de pronto atenderam ao chamado e fizeram uma acolhida sensacional. A articulação com parceiros no Rio de Janeiro se deu, sobretudo pelas mídias sociais. Identificávamos possíveis coletivos que tem o trabalho semelhante ao do Coletivo Força Tururu e entrávamos em contato. Neste sentido vimos a possibilidade de dialogar com o pessoal do Maré Vive (do complexo de favelas da Maré), Papo Reto (do complexo de fave

Formação em comunicação popular com adolescentes

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O primeiro curso de fotocomunicação desenvolvido pelo Coletivo Força Tururu para adolescentes e jovens foi em 2013.  Dessas formações sempre culminaram na elaboração de uma exposição de fotografia que é itinerante, passando por vários bairros e até mesmo fora do país. Neste ano de 2019 está sendo realizada uma formação em comunicação popular com 10 adolescentes, com o objetivo de, num processo de troca de experiências, construir estratégia a partir dos instrumentos que temos (câmeras de celular principalmente), com fotos e vídeos, para debater problemas centrais do bairro dando vez e voz aos moradores, levando e compartilhando a reflexão da pergunta: como a comunicação pode ecoar meu grito? As formações são subdivididas em quatro momentos, e, mais uma vez, como é de praxe nas metodologias usadas pelo Coletivo Força Tururu, sempre há uma relação entre teoria e prática, como o que está sendo discutido pode ser transformada em ação de rua e multiplicada para mais pessoa

PESQUISAR PARA FOCAR NA INTERVENÇÃO

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No decorrer dos anos e conforme o acúmulo da caminhada apresentava as demandas, o Coletivo Força Tururu foi desenvolvendo suas ações. A partir de 2013 focada na campanha de enfrentamento ao genocídio da juventude negra, mas de forma geral, sem um direcionamento específico e desde 2017 mais focada em um objetivo, trilhado por indicadores e resultados concretos. Em 2017 surge a campanha “Eu não quero ser o próximo”, que abordava algumas linhas de ações que partia da ideia de dar voz aqueles que, por um processo histórico, nunca tiveram direito a falar: jovens em situação de marginalidade ou familiares de pessoas que foram exterminadas. Neste ano de 2019 nasce a campanha “Uma só vida”, que aborda as consequências da violência na vida das pessoas, quando são expostas à esta desde crianças. De que maneira repercutem isso? Quais as causas? Como está presente esse problema na sociedade? São algumas perguntas que precisam ser respondidas. Na campanha “Uma só vida”, viu-se