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Mostrando postagens de outubro, 2017

ENTREVISTA: Os objetivos do Coletivo Força Tururu

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Sempre no blog procuramos entrevistar pessoas para debater sobre alguma temática de relevância social, também é prática fazermos uma auto entrevista, cujo objetivo é trazer mais elementos sobre o trabalho do Coletivo para construção de um mundo melhor. Neste sentido o entrevistado da vez é André Fidelis, 33 anos, pedagogo, educomunicador e integrante do Coletivo Força Tururu. Que vai abordar o trabalho que o CFT desenvolve a as nossas perspectivas. Coletivo Tururu: Para qual finalidade surgiu o Coletivo Força Tururu? André Fidelis: Sempre foi prática nossa nos inquietamos, tudo aquilo que nos incomodava, daí tô falando em sobre sofrimento social, era transformado em ação, ou seja, se tinha muito lixo na comunidade o que poderíamos fazer para que aquele lixo não existisse mais? Se há muita violência no bairro, como podemos agir para pôr fim à violência? Se estigmatizam a nossa comunidade, como podemos criar instrumentos para que isso diminua? Essa nossa inquietação fez

COMUNICAR PARA MOBILIZAR!

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O Coletivo Força Tururu nasce a partir de uma necessidade: de mostrar os pontos de vida da comunidade que eram o tempo todo alvejada pela mídia como um local onde imperava o tráfico de drogas, homicídios, entre outro males.  Um dos estopins para seu surgimento foi a reportagem de um duplo homicídio alardeado pela mídia que ocorreu no bairro vizinho, mas a matéria falava que teria sido no Tururu, uma vez que falar o nome da comunidade gerava mais ibope, dava mais mídia.             Diante desse fato, jovens na época refletiram como poderiam contribuir para melhorar a imagem do Tururu de forma que criasse um contraponto com a Representação Social que a mídia criara da comunidade. A ideia inicial foi fazer um conjunto de oficinas formativas, só que esta ideia foi se ampliando na medida que a reflexão que o grupo fazia da importância de que esta formação fosse multiplicada, chegando ao alcance de mais pessoas foi então que se teve a ideia de alinhar a educação com a comunicação, por

A ALEGRIA DA COMUNIDADE

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            As vezes é difícil entender as contradições que somos levados a decifrar nessa sociedade cheia de paradoxos e complicações impostas pelo dia a dia. Como pode um bairro dito nobre (não sabemos ao certo o que significa nobre, só estamos reproduzindo a palavra por ser a mais usada desde que nos ensinaram de pequeninos onde se viviam os ricos) se as pessoas pouco se relacionam nas calçadas e ruas à noite? Se trancam em seus apartamentos, fecham-se em suas grades e as conversas entre vizinhos na esquina são deixadas em terceiro plano. Na favela não tem hora pro povo estar na rua, estão a qualquer hora! De manhã, tarde... Verdade que ao sol do meio dia procuram se esconder, porque também é duro de aguentar a quentura de Pernambuco quando o sol bate no centro do céu. De noite?! Vixe! De noite é que tem gente mesmo, na madrugada, batucada, som, povo conversando, rindo contente, se divertindo no seu bairro, porque o bairro, a comunidade são das pessoas, elas devem se apropria