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Mostrando postagens de 2019

Juventude colorindo Ideias

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Diante do preconceito e da necessidade de desconstrução da postura discriminatória que a sociedade possui perante a diversidade sexual e racial, é interessante a possibilidade de ensinar e discutir abertamente sobre tal questão, permitindo que o conhecimento seja utilizado como principal elemento no enfrentamento ao racismo e a LGBTTIfobia. Pensando nisso, o Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã ( @coresdoamanha ), escreveu uma proposta através do Edital Agitando os Pensamentos: reagindo para transformar a sociedade (2019) do Fundo SAAP - ONG FASE ( @ongfase ) e ela foi selecionada. O Projeto Juventudes Colorindo Ideias: Protagonizando o Ativismo LGBTTI é uma oportunidade de potencializar o conhecimento de jovens negros que autodeclarem LGBTTI da Região Metropolitana do Recife em relação aos seus direitos e os demarcadores sociais e assim: Aumentar a consciência crítica e política desses jovens sobre as opressões vivenciadas; Incentivar o   protagonismo juvenil nas c

ENTREVISTA COM BIA PORTO SOBRE CINECLUBISMO

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Uma conversa excelente, muito leve sobre cineclubismo, a importância deles, o amor das pessoas que o fazem e como isso pode produzir conhecimento. Esse é o papo que tivemos com Bia A. Porto : formada em Cinema (UFF), mestre e doutora em Educação (PUC-Rio). É professora de Mídias do EFII da Escola Oga Mitá (Rio de Janeiro), integra o Grupo de Pesquisa em Educação e Mídias (Grupem/PUC-Rio) e estuda sobre audiovisual escolar e cineclubismo. Tivemos a oportunidade de encontrá-la no intercâmbio que fizemos ao Rio de Janeiro e continuar mantendo contato para conversas em torno da importância da comunicação.   Bia possibilitou que o CFT tivesse a oportunidade de conhecer no Rio a Ong Cinema Nosso, que surgiu a partir de um trabalho oriundo do filme Cidade de Deus. Coletivo Tururu: O Coletivo Tururu tem na sua história a organização de cineclubes na comunidade e é uma experiência bastante exitosa porque envolve muitas pessoas. Organizamos os cineclubes a partir de vídeos que produzi

COLETIVO TURURU EXIBE NA COMUNIDADE O CURTA ECO

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No dia 17 de dezembro o Coletivo Força Tururu exibirá o curta metragem gravado na comunidade, Eco, dirigido por Robsonn Dias.  Segundo o dicionário, Eco é a repetição de um som que se dá pela reflexão de uma onda sonora por uma superfície ou um objeto, no filme a reflexão maior (sem gerar spoiler ) se dá pela ausência de algumas características implícitas nesta definição e de uma narrativa que gera empatia e expectativa sob quem vê. A história conta com alguns personagens da comunidade e com o apoio do CFT para a gravação e organização das imagens. O filme será exibido às 19h, em parceria com a Casa Herbert de Souza, na Av. Procurador Pedro Jorge, 220, na comunidade do Tururu.  O vídeo participará de editais e em 2020 estará disponível em plataformas virtuais para ser exibido. Se quer saber mais sobre o vídeo você pode acompanhar na entrevista que o diretor, Robson Dias, deu a Cidicleiton Luiz (integrante do Coletivo) ao programa #TVPEnoAr, da TV Pernam

Vídeos, pra quê te quero?

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Já se sabe que vídeos ajudam no aprendizado das pessoas e foi pensando nisso que o Coletivo Força Tururu está focando suas produções em roteiros simples mas que provoque as pessoas a refletirem sobre seus problemas e sobretudo a tomar atitudes. Os três últimos vídeos produzidos pelo CFT corroboram com esta ideia, de construir algo para a reflexão e deixar o recado de construção coletiva e social.  O antepenúltimo, Desande Certo ( https://www.youtube.com/watch?v=xXb8OUB9FPA ) , aborda a temática da leitura, da busca do conhecimento, que pode ser promovido por todas e por todos, pois o conhecimento salva vidas e pode gerar até revoluções sociais na perspectiva de benefício aos mais pobres.  Estimular a leitura desde criança ajuda a construir uma sociedade melhor, mais organizada, sabendo de seus direitos. O vídeo O rolê de Jesus ( https://www.youtube.com/watch?v=35NVJ_6QsJI ) , parte da ideia de que não podemos ver tantos problemas nas nossas comunidades e ficar a

Programa "Em frente, Brasil" o que também precisamos saber?

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No dia 28 de Agosto de 2019, o Governo Federal assinou a portaria nº 723/2019, que instituiu o programa “Em frente Brasil”, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o comando do ministro Sérgio Moro. O programa implementa o uso de uma força tarefa, composta por tropas federais, estaduais e municipais, de modo integrado e subordinado ao Governo Federal, com atuação em 5 municípios do país (Ananindeua/PA, Cariacica/ES, Goiânia/GO, Paulista/PE e São José dos Pinhais/PR). Desde o dia 30/08/19, a Força Nacional passou a atuar em Paulista, com 100 homens mobilizados, dando apoio em ações ostensivas e de contenção de homicídios e crimes patrimoniais. O uso de forças federais no enfrentamento da violência urbana não é novidade no país. Em 2018, o ex-presidente Michel Temer ordenou a intervenção militar na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o Observatório da Intervenção , durante o período de atuação das Forças Armadas no Rio, mais de 700 operaçõ

QUAL A PREOCUPAÇÃO HOJE?

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Nós, do Coletivo Força Tururu, estamos acompanhando projetos que interferem diretamente na educação brasileira, desde a educação básica, até a educação superior. Hoje, no Brasil, há uma tendência conservadora na conjuntura política. Os reflexos disso acabam resvalando na sociedade. Discursos de ódio e discriminatórios são legitimados por autoridades do executivo. A preocupação das casas parlamentares não está mais voltada para a assistência e o funcionamento escolar. Demandas consideradas menos importantes estão sendo o foco das ações. Carga horária do professor, alimentação, condição de aula e de trabalho dos docentes tornaram-se secundários. As energias têm sido depositadas com contingenciamento dos gastos para manutenção das Universidades públicas, funcionalidade e mudanças substanciais do currículo sem consulta prévia, controle comportamental dos estudantes e professores, além da prática pedagógica. A educação, por essência, é libertária. Fez parte de processos histórico

NOTA DO COLETIVO TURURU SOBRE A PRESENÇA DA FORÇA NACIONAL NA CIDADE DO PAULISTA

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  Chegaram em Paulista-PE, 100 homens da Força de Segurança Nacional, a cidade foi contemplada com o projeto do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é o programa “Em frente, Brasil”. Dentre as linhas do programa está a prevenção do combate ao crime, policiamento ostensivo e um processo de ação integrada.   O medo é algo muito forte e presente na sociedade. Para quem morou ou mora em comunidades, vivemos desde pequenos em situações de violações de direitos, onde falta tudo e pouco há de investimentos e políticas por parte dos governos, com isso há um aumento da criminalidade e todas as consequências que derivam dela. Quem anda pelas ruas da cidade, com certeza, já viu os policiais da Força Nacional e perguntas precisam ser feitas: 1)     Por que não ocorreu o debate com a população sobre este programa? 2)     As ações só ocorrerão nas comunidades pobres ou terá uma em igual dimensão nos condomínios, casas e apartamentos da classe média / rica? 3)     A proposta é

Intercâmbio do Coletivo Tururu no Rio de Janeiro: histórias para se multiplicar

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Não será fácil para mim escrever esse texto sobre o nosso intercâmbio no Rio de Janeiro, sem em alguns momentos, usar da subjetividade, elencando vários pontos que, na verdade, só quem entenderá sou eu e os amigos que participaram junto comigo desse momento. Já participei na minha vida de militante de outros intercâmbios que ajudaram na minha formação social e todo o aprendizado foi multiplicado nos espaços onde atuo como pedagogo, porém esse do Rio de Janeiro foi feito com uma intensidade particular, tendo em vista o processo de articulação que foi feito com parceiros que de pronto atenderam ao chamado e fizeram uma acolhida sensacional. A articulação com parceiros no Rio de Janeiro se deu, sobretudo pelas mídias sociais. Identificávamos possíveis coletivos que tem o trabalho semelhante ao do Coletivo Força Tururu e entrávamos em contato. Neste sentido vimos a possibilidade de dialogar com o pessoal do Maré Vive (do complexo de favelas da Maré), Papo Reto (do complexo de fave