Imunizado desde sempre?


 

Por Cidiclieton Luiz (Integrante do Coletivo Força Tururu)

 

Já parou para pensar em quantos processos precisamos passar para estarmos imunes a algum vírus?

Pois é! Eu quando criança comia frutas caídas das árvores a caminho da creche e fiquei imune a vermes (segundo sempre me disseram, preciso pesquisar se é verdade isso), tomei por várias vezes banho de chuva na adolescência e mesmo assim até hoje a gripe me pega com facilidade (essa imunização não rolou).  Na infância tive pneumonia e mesmo nos dias de hoje, já bem mais velho, fico receoso com questões que afetem minhas vias respiratórias. Acho que todo mundo deveria ficar (SIC).

Depois que “me entendi por gente” sempre optei por tomar chás e lambedores ao invés de remédios farmacêuticos/industrializados. Sempre pensei na composição de cada comprimido ou xarope, não que seja contra, nada disso, é que essa relação com as plantas passou a fazer parte de mim. Fico sempre pensando nos males que esses remédios também causam dentro de nós, quando tomamos um que é para dor de cabeça e acaba afetando o estômago, por exemplo.

Quantos remédios preciso tomar para me curar de verminose? Quando estou com gripe também? E o valor que cada uma dessas medicações custa? Qual reação posso ter? Afinal, estaria tomando algo indicado pela indústria que mais lucra no mundo só para servir as suas necessidades numéricas financeiras ou, de fato, as vezes, preciso deixar que meu corpo seja levado pelos medicamentos farmacêuticos para me curar? São perguntas que martelavam na minha mente!

Tudo passa pelo capitalismo, até a sua saúde, por isso preservar parte de minhas raízes com tratamentos a base de ervas medicinais é algo que aprecio e guardo em mim, porém quando preciso não reluto em tomar um comprimido, não que isso seja errado ou certo, são apenas reflexões que faço que estão relacionadas a minha saúde e que mudaram ao longo dos anos.

Sobre a vacina da covid-19 chegou a minha vez e corri para tomar. A minha foi da fabricante Astrazeneca.  Quis apenas tomar e me sentir imunizado sem precisar desconfiar, pois me lembro muito bem dos 15 dias de isolamento que passei com o corona, só eu e ele dialogando dentro de mim! Nem gosto, nem cheiro sentia e o medo do novo me fez ir de encontro a algumas coisas que penso e tomar todos os comprimidos de Azitromicina que foram receitados pelo médico. Não vacilei ao ver tantas pessoas indo embora, morrendo, perdendo a batalha para o vírus.

Reflito hoje que, apesar de, considerar toda força capitalista em cima da indústria farmacêutica, confio nela tanto quanto confio nos chás (esse nunca deixarei de tomar), ainda mais neste momento tão delicado em que estamos passando, o que não dá é para confiar em medicamentos sem eficácia para tratamento da covid. Quantas pessoas morreram acreditando nisso?! O negacionismo provocou a morte de muitas pessoas, num genocídio, afinal.

Os sintomas adversos que senti, com a vacina, foram: dores no corpo, febre e o braço direito muito dolorido, mas o que mais dói, é ver e ouvir pessoas se recusando a tomar a vacina, sendo a favor e compartilhando informações que não fazem o menor sentido, que não tem nada a ver com a ciência e sim com a política negacionista e genocida.

Sei que agora não tem mais volta (me preparando para a segunda dose) e se for para escolher algo para ME TRANSFORMAR, que não seja um jacaré, que seja UM POMBO, para poder VOAR E CAGAR na cabeça desses que negaram a tudo isso, que negligenciaram e deixaram que chegássemos a um patamar de quase 600 mil vidas perdidas.

A Vacina Salva Vidas!

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