TURURU CONTRA O CORONAVÍRUS
A
pandemia está aí e não é fakenews, os resultados alarmantes que vêm causando na
sociedade são dezenas de milhares de morte, colapso no sistema de saúde,
desestruturação da economia e um tanto gigantesco de problemas que podem ser
acarretados devido a essas questões.
A
dinâmica social mudou o que mais tem se dito é: fiquem em casa, lave bem as
mãos, evite aglomerações, se previna... E tudo isso é muito sério, sobretudo
para as pessoas que vivem em periferias, onde a grana é pouca e muitas vezes a
água na torneira só chega sabe-se lá quando, na vontade estipulada pela
Compesa.
Considerando
tudo isso no dia 31 de março, o Coletivo Força Tururu, esteve nas ruas para um
processo de escuta à comunidade: entender o que os moradores acham dessa
pandemia, o fluxo do bairro e que tipo de proteção estão tendo. Visitamos
vários mercadinhos, farmácias, a UBS, no sentido de tentar chegar ao maior
número de pessoas possíveis e diante disso, das conversas que foram feitas,
registramos as seguintes informações:
- A UBS Marcelo Dias (no Tururu) ainda não tem vacina para H1N1, mas as pessoas que lá estavam responsáveis pelo posto de saúde disseram que na segunda semana de abril já deve estar normalizado. Falaram também que no posto há EPIs (Equipamento de proteção individual) e que estão orientando as pessoas a não fazerem aglomerações.
- Os atendentes dos mercadinhos dizem que com frequência os idosos vão comprar no estabelecimento, como ocorria antes da pandemia.
- Registramos alguns estabelecimentos abertos e o que não se destina a Mercadinhos ou farmácias, o rendimento financeiro caiu.
- Os estabelecimentos estão sendo reabastecidos com álcool em gel aos poucos, vários locais que visitamos não tinha.
- Das pessoas que dialogamos 90% estão desacreditadas na força que o coronavírus tem e acreditam que esse problema não chegará as comunidades.
Essas são informações importantes que foram coletadas que servirão como
base para os processos de intervenção que o Coletivo Força Tururu fará na
comunidade e na cidade do Paulista, na medida do possível. Um processo de conscientização, de cobrança
ao poder público e diálogo com a comunidade precisa ser feito diante do caos
que está sendo causado pela pandemia no Brasil.
Nessa
história toda de dificuldades sempre o principal prejudicado é o pobre. O
Estado já é omisso em diversas questões quando nos referimos às periferias, se
a organização não partir da gente, se os primeiros passos a serem dados não
sejamos nós a darmos, vai ser complicado. Então Fique em casa, se previna e cobre dos governantes medidas urgentes!
VAMOS VENCER MAIS ESSA!!!!
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