MULHERES RESISTEM À VIOLÊNCIA E AO GOVERNO DA MORTE DE BOLSONARO

 


Por Suelany Ribeiro

O Brasil é um dos países mais violentos para mulheres, a quinta maior taxa de feminicídio no mundo, e com o a pandemia, a violência só cresce, muito embora haja uma diminuição das denúncias. Devido a quarentena, muitas mulheres precisam viver o dia inteiro com seus agressores, em condições de violência e vulnerabilidade.

Um dos instrumentos que contribuem para o enfrentamento da violência doméstica é a Lei Maria da Penha nº 11.340/2006. Além de configurar vários tipos de violências contra nós, mulheres, prevê serviços especializados que contribuem para o acolhimento, empoderamento e serviço social das vítimas.  Em Paulista, dentro da própria Prefeitura, existe a Secretaria da Mulher, que trabalha, diretamente, no enfrentamento da violência. Alguns serviços como, atendimento jurídico, psicológico e social são ofertados. Na região metropolitana do Recife, também podemos encontrar esses atendimentos.

Apesar da assistência que alguns órgãos públicos ofertam, é imprescindível a reflexão que a violência física e o feminicídio, são as últimas etapas do ciclo patriarcal que nos rodeia. O machismo é responsável pela: desigualdade de gênero, lesbofobia, transfobia, assédios, estupros, violências, mortes. Não nos sentimos seguras nas ruas, nos ônibus, em locais públicos, privados e, sobretudo, dentro da nossa própria casa, pois é no lar que acontece uma boa parte dos crimes. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 39% dos assassinatos contra mulheres ocorrem em casa e as armas de fogo são o principal instrumento utilizado. Neste sentido, assistimos, atônitas, à flexibilização da compra de armas no Brasil, alterada via decreto, no último dia 12 de fevereiro, pelo Presidente Bolsonaro.  Aonde chegaremos com tantos desmandes? Queremos viver, mas para isso, parem de nos matar!        

 

Locais e contatos de atendimento na Região Metropolitana

Paulista

Para ter um agendamento ou atendimento remoto, a mulher vítima de violência ou em relação abusiva pode ligar para o 9.9912-0337. 

Olinda

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda é responsável pelo órgão que fica na Rua Maria Ramos, 131, Bairro Novo. Informações pelo: 0800.281.2008 e 3429.2707.

 

 

 

Recife

Centro de Referência Clarice Lispector

Rua Bernardo Guimarães, 470. Boa Vista (próximo a Unicap)

Telefones: 55 81 3355 3008/ 3009/ 3010

Liga, Mulher: 0800 281 0107 – domingo a domingo, das 7h às 19h.

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