Qual a presença do Estado na comunidade?




Pense bem... Se for tomado como exemplo a comunidade do Tururu e for dado um giro pelo local, de forma crítica, como o Estado se faz presente? Uma Unidade de Saúde da Família, que vez por outra falta médicos ou dentistas; e uma escola pública e mais nada. Ops! Tem ainda a presença da polícia que invade a comunidade de forma repressiva e constrangedora e em raros momentos ousou dialogar com a população. Dai uma pergunta é pertinente: como se muda a realidade, quando o Estado não está presente? Só nós por nós mesmos?

Para aqueles que já tem muito, que acreditam na meritocracia, tudo é vitimismo quando se fala em garantia de direitos. Desde que o pobre nasce, ele é conduzido de forma desleal na sociedade a sobreviver conforme seus instintos e sob as circunstâncias das pequenas oportunidades que aparecem. Se ha cometido injustiças contra o pobre e ele procura a delegacia, por diversas vezes será ignorado, se procura a Defensoria Pública, são filas e mais filas, um trabalho moroso; Se o pobre fica doente, é jogado à vala dos corredores dos hospitais ou filas intermináveis e sofridas nas UPAS, para atendimento, em certo ponto, de má qualidade. O Estado.... Para o pobre pouco se faz presente, “somos nós por nós mesmos?” Diria um pobre revoltado.

Como se pode pensar em melhorar algo em uma comunidade onde o que se encontra da presença do Estado é apenas um posto de saúde deficitário e uma escola de igual forma? Difícil, né?! Mas pelo princípio da meritocracia, pobre só continuará a ser pobre se ele quiser, se não buscar anseios e projetos em sua vida, já visse isso?! Ridículo, não acham? Mas tem gente que acredita nesse absurdo. O tempo todo a injustiça é parceira da violência, segrega as pessoas, as tornam bárbaries e influenciam diretamente na vida de todo o mundo, é um efeito dominó que constantemente essas peças estão sendo derrubadas.

O sistema que se perpetua no poder em nosso país, que vai além de Presidentes, ele toma para si algumas condicionantes que está ligado a um processo de alienação do pobre, daqueles que, de fato, tem o poder de mudar algo, porque são maioria, mas que muitas vezes são engolidos pelo agronegócio, pelos grandes empresários, pelos banqueiros, pela mídia oportunista e corrupta, entre outros setores da burguesia. Por isso o trabalho de base é o mais importante nisso tudo, contribuir na organização das pessoas a partir de suas realidades sofridas, mostrando a eles incessantemente que precisam lutar para derrubar aqueles que perpetuam no poder, que provocam um imenso abismo entre a multidão de pobres e os poucos ricos, no Brasil.

Não há fórmula mágica para isso, se organizar e promover ações nos bairros é o primeiro caminho, provocar o Estado a ser presente nas comunidades é essencial e tomar os espaços de poder, que sejamos nós, que lutam por justiça no nosso país, que ocupem as cadeiras do legislativo e executivo, sobretudo, e que paremos de votar naqueles que nos oprimem.




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